
Engraçado... aqui no Maranhão, as pessoas só se interessam pelos mestres das culturas "folclóricas" e tradicionais...
E os mestres das bandas marciais e de fanfarra do interior, que tanto movimentam a cultura nas cidades e povoados desde o século XIX?
E os artistas, que durante a segunda metade do século XIX abrilhantavam o Teatro Arthur Azevedo com espetáculos de teatro, companhias líricas e óperas?
E os músicos, que organizavam sociedades de concertos, bailes carnavalescos, grupos de câmara e eventos nos navios a vapor, cinemas mudos e na Rádio Timbira, quando essa transmitia apresentações ao vivo?
E os cristãos, que desde o período colonial trouxeram valiosa contribuição à música através da prática religiosa, inicialmente pela Igreja Católica e depois através das Igrejas Evangélicas?
Isso sem mencionar outras inúmeras manifestações e práticas artísticas e culturais que os maranhenses realizam, sejam de teatro, artes visuais, dança, literatura, design, audiovisual e patrimônio, entre outros, sob a ignorância total de um governo que impõe na sociedade um conceito preestabelecido de "identidade maranhense".
Nada disso jamais foi considerado "cultura" pela Secretaria de Cultura (e agora, Turismo! Que ilustrativo!), que desde a era Domingos Vieira Filho, só usa os mestres da cultura popular - sem prover ações que os beneficiem em longo prazo ou que garantam a permanência de suas práticas - apenas para vender produtos exóticos a turistas durante os "festejos" - ou seja: ENTRETENIMENTO.
BASTA DE POPULISMO!!!
COMPARTILHEM ESSA MENSAGEM SE ACREDITAM NO FIM DESSA POLÍTICA CULTURAL EXCLUDENTE QUE EXISTE NO MARANHÃO DESDE A DÉCADA DE 1960. HÁ UM PLANO ESTADUAL DE CULTURA APROVADO PELA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA EM 2014, VAMOS COBRAR QUE O GOVERNO CUMPRA SUAS METAS E REFORMULE A POLÍTICA CULTURAL DO ESTADO!