sábado, 25 de fevereiro de 2017

"No Brasil, ninguém é branco"...

Recentemente, li uma reportagem sobre um show da cantora "Anita" em Salvador. Acesse-a no endereço a seguir:

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2017/02/1861875-no-brasil-ninguem-e-branco-diz-anitta-sobre-apropriacao-cultural.shtml

Achei essa notícia especialmente interessante, pois permite abordar duas questões ótimas para discussão no aspecto do que se entende por "cultura", além de revelar uma face verdadeiramente macabra de nossas Políticas Públicas de Cultura.

A primeira questão que se apresenta é o mais novo mimimi dos "movimentos sociais": a "apropriação cultural". Isso levou a dita cantora a afirmar que "no Brasil, ninguém é branco". Mas ela só não disse (ou preferiu não dizer, fato totalmente compreensível) que, igualmente, no Brasil ninguém é preto. O Brasil é um dos países onde mais houve miscigenação racial - e, obviamente, "miscigenação cultural". O intercâmbio entre várias culturas é nossa característica mais forte. Tome como referência qualquer gênero associado à cultura "afro-brasileira": samba, maracatu, afoxé, carimbó que é perceptível tanto a influência dos descendentes da África subsaariana (no Brasil, fala-se de "África" como se fosse uma "coisa" só; a África é um continente riquíssimo, que inclui tanto a África do Sul quanto o Egito, o Marrocos quanto o Moçambique; e a África quase não tem negros na região saariana), dos indígenas e dos "brancos" (portugueses, espanhóis, italianos, alemães, poloneses, árabes, libaneses, japoneses e chineses, entre os mais presentes). A essa altura do campeonato, falar em "apropriação cultural" é simplesmente ridículo. É infinitamente mais sensato pensar em intercâmbio cultural: as culturas dialogam, se cruzam e se fundem, independentemente de etnia, território ou época. Se for pra processar Camargo Guarnieri, Lorenzo Fernandes, Villa-Lobos e os demais compositores por "apropriação" da cultura afro-brasileira, processem também Chiquinha Gonzaga, Donga, Pixinguinha e Giberto Gil por "apropriação" da cultura europeia - que eles também tomaram de empréstimo.

A segunda questão diz respeito ao assunto que tratamos exaustivamente na "primeira fase" desse blog: as Políticas Públicas de Cultura. Percebam a seguinte frase:
É a segunda vez que a cantora carioca desfila na Bahia. Desta vez, numa festa de graça para o público, contratada pelo governo do Estado por estimados R$ 160 mil.
Observem bem a "mensagem subliminar" que aparece nesse breve texto: a imprensa e, provavelmente, a grande maioria do "público" tem a noção de que essa festa foi gratuita - e, naturalmente, "democrática", pois todos poderiam ir sem ter de pagar ingressos em um recinto fechado. Porém, a cantora foi contratada com recursos públicos - "estimados" em R$ 160 mil, ou seja: além do próprio povo ter subsidiado esse show "gratuito" através de impostos, sequer há uma política de transparência pública, o que nos obriga a "estimar" os custos para o já escasso dinheiro da Cultura - o setor que certamente pagou esse "desfile". Como de costume, esses "shows" de ano novo, carnaval e festejos são organizados por uma comissão interna da Cultura, que decide quais artistas devem ir ou não - ao invés de abrir um Edital para que todos os artistas de fato tenham ao menos uma oportunidade igualitária de concorrer. E assim tem sido caracterizada a gestão da Cultura nos Estados brasileiros: a Bahia, nesse caso, contratou um artista de fora por um alto valor, ao invés de apoiar artistas independentes de seu Estado ou não - e que, inclusive, fariam shows artisticamente tão bons quanto o dessa cantora, por um valor bem mais baixo. Será que só a "fama" justificaria isso?

A parte posterior dessa reportagem mostra como essa "indústria" dos artistas "famosos" não é fruto apenas uma gestão "mal organizada" - e, aparentemente, inocente - da Cultura. Há interesses BRUTAIS na jogada. Junto com esses artistas famosos e o público que pensa estar participando de uma festa "gratuita", as grandes empresas e os vagabundos políticos crescem o olho para esse verdadeiro esquema de monopólio de vendas e propaganda política. Vejam só que beleza:
Na frente e ao lado do trio, um grande logotipo do banco Bradesco. O desfile é bancado pelo governo do Estado, com recursos de patrocinadores, incluindo o Banco do Brasil, que pagou R$ 500 mil. Os recursos captados pelo governo, de valor não divulgado, pagarão o cachê de Ivete e de outros quatro artistas: Anitta, Saulo, Carlinhos Brown e Claudia Leitte. Outros R$ 3 milhões sairão do caixa estadual para pagar os outros cem artistas que participam do Carnaval. Do lado da prefeitura, a Ambev foi a principal patrocinadora da festa. Depois de três anos tentando furar o bloqueio que deu exclusividade às cervejas Schin e Itaipava, a gigante das bebidas se rendeu: pagou R$ 30 milhões para ter a Skol como cerveja exclusiva nas festas. Enquanto isso, no circuito do Campo Grande, pilhas de latas da cerveja Schin abasteciam o camarote do governador Rui Costa (PT). Em seu primeiro Carnaval como prefeito aliado do governo federal, ACM Neto (DEM) marcou presença no camarote da Caixa Econômica, que tradicionalmente era reduto dos petistas nos governos Lula e Dilma Rousseff. Na hora em que Ivete desfilava na Barra, o prefeito e governador, adversários políticos que devem se enfrentar na disputa pelo governo da Bahia no próximo ano, foram ao Campo Grande e acompanharam o desfile do pagodeiro Léo Santana. A disputa dos dois pelos holofotes foi grande. ACM Neto dizia que a Prefeitura de Salvador é que organiza o Carnaval: "Quem quiser fazer este trabalho pode se candidatar ao cargo, em 2020".
Então, meus caros, essa é a verdadeira face das Políticas Públicas de Cultura no Brasil. Conselhos de Cultura, eventos "populares" e outras frases maravilhosas e sedutoras que vem dos mais diversos tipos de interessados nesse grande esquema - e que inclui também alguns acadêmicos - é, na verdade, uma grande falácia. Os artistas independentes, que tem de ralar pra fazer um nome local e trabalhar em vários ramos pra poder se manter, vão continuar nessa situação de penúria. Enquanto isso, empresários gananciosos, políticos que só pensam em si mesmos, acadêmicos estudiosos dessa "maravilhosa" diversidade cultural e o "grande público" estão todos mui felizes.

Enquanto nós, pobres artistas "comuns"...

Acabo por aqui. Estou com vontade de vomitar.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Repertório e organização dos concertos no Teatro São Luiz

Muitas vezes, se tem a (falsa) impressão de que a música interpretada em teatros e salas de concertos é apenas uma "reprodução" do contexto europeu. Mesmo não se tratando de obras criadas por compositores brasileiros ou de estética nacionalista, é importante entender que o simples fato desse repertório circular no Brasil já o torna parte da cultura do país. Sinfonias de Haydn, sonatas de Beethoven, quartetos de Dvorák e canções de Mahler já são parte da nossa experiência, portanto, são nossas também.

Querem um exemplo mais "palpável"? Tratemos sobre o reggae no Maranhão. Na década de 1970, as rádios caribenhas eram captadas em São Luís, fato que permitiu à população ouvir o repertório do reggae da época. Desde então, ele passou a ter uma forte repercussão na capital, que até hoje é um ponto de referência inclusive para cantores jamaicanos. Há vários deles que gravam seus álbuns em São Luís. Agora, como a imagem do reggae é fortemente associada a Bob Marley e à Jamaica, poucos ousariam falar que o reggae é maranhense. Mas eu diria: é sim, e muito. Coforme afirmamos no artigo "Políticas Culturais para a Música no Maranhão":
[...] cultura não tem tempo, fronteira ou dono: ela está viva, em constante mutação, e manifestações de diferentes épocas, povos e regiões precisam coexistir e dialogar entre si, sem estabelecer privilégios.
Assim, defendemos que tanto o reggae quanto as obras de Chopin e Liszt, entre outras, também são maranhenses, pois circulavam e circulam nesse Estado. O importante aqui é abandonarmos o entendimento de que a "cultura maranhense" é uma só, estática, como um objeto exposto em um museu, restrito apenas aos mesmos estereótipos de sempre: os folguedos afro-brasileiros ou a obra dos poetas da "Atenas Brasileira". A cultura maranhense é muito, muito mais do que isso. Sei que é uma tarefa hercúlea desconstruir esse tipo de pensamento impregnado na sociedade maranhense após 40 anos de políticas culturais voltadas para o turismo, mas precisamos ampliar essa concepção. E o trabalho está começando só agora...

Voltando à questão da organização dos concertos no Teatro São Luiz do final do século XIX, bem como o repertório que circulava na época, encontramos notas de jornal muito interessantes que abordam essa questão. Isso torna mais evidente que a música de concerto, ao vir para o Maranhão, não era uma mera "reprodução" das condições apresentadas na Europa: era necessário readaptar tanto o repertório quanto as seções dos concertos para a realidade brasileira.

O prof. Dr. João Berchmans Carvalho Sobrinho, em seus livros sobre a História da Música do Maranhão, ressalta o apreço do público local pelas operetas cômicas. Basta vermos alguns compositores que se destacaram com esse tipo de repertório no Teatro São Luiz, como Antonio Luiz Miró (em especial a opereta "A Marqueza"), Francisco Libânio Colás (esse foi um fértil compositor do gênero: "Os Estudantes da Bahia", "Uma véspera de Reis" e "A Torre em Concurso") e Leocádio Rayol (compositor das operetas "O Cara Linda" e "Dona Juliamita").

Sobre a duração dos atos, há um comentário presente em uma crítica sobre a apresentação de "A Marqueza" de Miró em 28 de julho de 1852:
Foi com muito prazer que vimos no dia 28 a ópera em música A Marqueza, composição do Sr. Antonio Luiz Miró. Se o Sr. Miró, em outras muitas composições, que tem sido geralmente aplaudidas, não estivesse já dado exuberantes provas do seu talento, bastava esta única ópera para fazer a sua reputação artística.
Pelo que diz respeito à execução, pode se dizer com franqueza, que agradou geralmente; e assim devia de ser, por quanto a Srª. D. Josefina [esposa de Miró] cantou com muito mimo, e muita graça; e os Srs. Assumpção e Ribeiro também cantaram bem, e estiveram sempre a caráter.
Temos, porém, para cômodo do público, de pedir ao Sr. Miró, que, para as outras vezes que ponha a sua ópera em cena, que a divida em dois atos, o que pode muito bem fazer na caução, ou em outra qualquer parte que o julgue mais conveniente. Na Europa, aonde de inverno, os espectadores fogem dos salões para a plateia, a fim de estarem mais agasalhados, toleram-se atos que duram 5 quartos de hora; mas no Maranhão, aonde o clima é diferente, o dilettanti mais entusiasta, não pode estar com prazer, na plateia, todo aquele tempo sentado n'uma cadeira.
 Com relação a óperas, que em geral possuem um enredo com final trágico, era costume constar nos concertos do Teatro São Luiz apenas suas árias e recitativos mais famosos, intercalados com operetas cômicas. A apresentação das óperas na íntegra gerava estranheza ao público. Aqui, é interessante transcrever uma crítica à primeira apresentação da companhia lírica trazida por Joaquim Franco da Itália ao Maranhão em 1892, na qual veio como diretor de orquestra o maestro Ettore Bosio. Essa companhia trouxe o seguinte repertório: Poliuto, Trovatore, Lucrezia Borgia, Forza del destino, Ernani, Lucia, Puritani, Rigoleto, Somnambula, Traviata, Norma, Maria de Roban, Ruy Blas, Bailo in maschera, Gemma de Vergy, Copuletti e Montacchi, Nabuco, Jone, Fausto, Cavalleria rusticana, Saffo, Duque de Vizeu [de Ettore Bosio] e Maometto II. Mesmo com esse vasto repertório, a nota de jornal em seguida revela o tipo de obras que o público gostaria de ver:
A Associação Lyrica Maranhense [criada por Joaquim Franco para subsidiar a contratação de companhias líricas] recomendou tanto a composição de Pietro Mascagni, escolhida para estreia da Companhia Lyrica Italiana, dirigida pelo maestro Joaquim Franco, que nós supunhamos o S. Luiz com pouca capacidade para conter a todos quantos desejassem assistir ao espetáculo. Além do atrativo que oferecia a novidade da preconizada ópera, não menos deverá ser o do reaparecimento de distintos e simpáticos artistas que aplaudimos já com entusiasmo frenético; e sem mesmo levar em conta a circunstância de haver o teatro adquirido ultimamente notáveis melhoramentos de limpeza e ornamentação, graças aos esforços e atividade do seu digno inspetor, justo era que ao menos ontem ele regorgitasse de espectadores, a despeito da baixa do câmbio, da caréstia dos gêneros e de outros benefícios salutares, que devemos ao paternal governo do muito alto e poderoso senhor de Floriano e quejandos positivistas de alta escola e tenebrosos desígnios.
Pois, não, senhores!
A concorrência era pouco mais de meia casa e composta de um auditório frio, silencioso, como que resignado ao sacrifício de umas tantas horas desperdiçadas inutilmente.
 A belíssima partitura da Cavalleria Rusticana executou-se do princípio ao fim sem despertar o público da apatia em que parecia abismado, sem conseguir vibrar uma corda sequer do entusiasmo que se manifesta por ovações e aplausos. Tudo frio, tudo silencioso!
Antes de começar o espetáculo, a orquestra tocou o hino nacional, pela razão, segundo nos disseram, de ser ontem o aniversário da morte de Tiradentes, caso, aliás, em que melhor cabia uma missa de requiem ou um funeral, e quase todos levantaram-se automaticamente, mais por consideração aos da mestrança que eretos se exibiam da tribuna do governo, do que por ligarem importância ao ato de manifestação póstuma ao herói da liberdade, cujo sacrifício tão mal há sido compreendido pelos que se dizem sectários de suas ideias, continuadores de sua obra.
Maria Petich, Conti Foroni, Desdemona, Patti e Sante Athos, interpretaram com justeza as suas partes, cantando-as a primor, o que entretanto, não contribuiu para que o público aplaudisse trecho algum, sendo de notar que não foi bisado um sequer dos que o programa indicava como merecedores de distinção.
Quando subiu o pano para o 4.º ato dos Huguenotes, cantado magistralmente por Conti Foroni e Patti, apareceu, de surpresa, na cena, o artista Ferrari, que cantou com graça, primeiro uma cançoneta cômica, e depois, instado muito pelo público que insistentemente pedia bis, sem recomendação do programa, bem entendido, porque nele nem ao menos se fazia menção da cançoneta como parte integrante do espetáculo, o artista cantou outra cançoneta cômica como a primeira e como esta frenética e delirantemente aplaudida e que seria bisada até amanhecer se a direção não fizesse ouvidos de mercador ao pedido da maioria dos espectadores.
Não sabemos se ao leitor produzirá o mesmo efeito desagradável que a nós a audição de um trecho cômico de composição ligeira quando temos os ouvidos saturados da harmonia da música lírica - parece, ainda que mal comparado, a uma mancha negra em branco vestido de virgem; pois bem, apesar dessa sensação pouco grata, não deixaremos de dar parabéns a quem teve a ideia de enxertar entre a ópera de Mascagni e a ópera de Merbeyer aquelas cançonetas do gênero buffo, talhadas a molde para os cafés-concertos ou para variantes de ópera-cômica, porque elas, as benditas cançonetas, cantadas com tanto espírito pelo artista Ferrari, tiveram o alto mérito, o inestimável valor de acordar o público, arrancando-lhe a gargalhada franca e sincera, que por alguns momentos o fez esquecer das cogitações tristes que o fazia sorumbático.
Bis às cançonetas! - gritamos nós também daqui como o público gritava ontem na plateia do S. Luiz, e oxalá que a Companhia atenda ao apelo; e preze aos manes de Tiradentes que os que se dizem sectários de suas ideias, continuadores de sua obra se lembrem de servir também ao povo alguma cançoneta que o distraia dos desgostos que o pungem, sentindo perdurar a situação impossível em que nos achamos, sofrendo a humilhação do despotismo, vendo a hecatombe inútil que se há mandado executar e assistindo ao desmoronamento da pátria, cujos foras são dia a dia rotos e atirados à face da nação, a quem nem ao menos se permite o direito de protesto!
E o povo aplaudirá, creiam, e o povo pedirá bis!
Já basta de dramático, senhores, da mestrança! Sirvam ao povo alguma coisa que o faça rir, porque de chorar está o povo farto.
Dessa forma, podemos observar que os artistas vindos do velho continente precisavam se adequar às condições dos espaços culturais e à recepção do público no Maranhão e, certamente, em todo o Brasil. Não era apenas uma mera "reprodução" ou "imposição" do repertório produzido na Europa. Além disso, outras notas indicam a venda de partituras com reduções para piano solo ou piano e canto dos trechos mais apreciados das óperas, gerando além de um mercado de partituras, a circulação desse repertório, tornando-o parte integrante das práticas culturais locais. Então, com base nas ideias que discutimos no início, é possível afirmar que as óperas italianas - assim como o reggae - também fazem parte da cultura maranhense.

Com relação aos comentários sobre as salvas de palmas que não estavam escritas no programa, cabe uma reflexão no tema de "formação de plateia" - um termo que acho muito ruim, mas que é amplamente utilizado. Pretendemos contemplá-lo em uma discussão futura. Muitas vezes, formação de plateia é pensada apenas como "adestramento do público": bater palma nas horas certas, saber o momento de sair ou ir ao banheiro, entre outros. É muito raro entender a formação de plateia como algo mais amplo, ligado a uma experiência concreta do público com a arte e não apenas confiná-lo sob um conjunto de etiquetas com um perfil de passividade. Especialmente hoje, diante das rápidas transformações culturais que a tecnologia tem gerado, precisamos repensar profundamente as estratégias de "formação de plateia". No caso específico desse concerto do final do século XIX, com base nesse relato anônimo, o público demonstrou aos artistas suas preferências. Precisamos pensar em espaços adequados para cada tipo de proposta musical, ao invés de achar que um dia teremos um público "educado" (traduz-se: "adestrado").

domingo, 19 de fevereiro de 2017

(Re)estreia do blog

Caros leitores,

Diante do impacto positivo que gerou a publicação do livro "Audio-Arte: Memórias de um blog musical" - e de forma bastante inesperada, confesso - figurando há mais de um mês entre os 2% dos livros mais acessados no portal academia.edu, decidi voltar a escrever mensagens nesse blog, agora em uma "segunda fase" (versão 2.0), mesmo sendo arriscado confiar nesse tipo de estatística. A nova etapa não possuirá publicações regulares, a exemplo do que vinha sendo feito na série "História Musical do Maranhão". Como há muito material interessante a ser publicado sobre esse tema, o blog continuaria sendo um espaço interessante para oferecer acesso livre e rápido, focando agora em discussões mais aprofundadas. Haverá, ainda, continuidade a algumas questões contempladas na primeira fase do blog, publicadas entre 2011 e 2016. Esperamos que essa iniciativa possa continuar sendo interessante para quem acreditou (e tem acreditado) nesse tipo de contribuição.

Bom proveito!